CORRIQUEIRAS
OMBUDSMAN
Ei, Ombudsman! Aqui no Brasil quando se erra de presidente - e como se erra! - a gente acaba acertando no gol. É por isso que um Dadá Maravilha pôde ser artilheiro. Só um pequeno detalhe, tipo assim um gol para a dupla Parreira/Zagallo: o presidente que escalou Dadá foi o Geizel, sim senhor. Mas, não importa. O que valeu nisso tudo foi a atitude de João Saldanha - bom jornalista e razoável domador de "feras".
AFLIÇÃO
Que aflição me dá o Garibaldi Alves. Toda vez que ele abre a boca, a gente tem a impressão de que vai deixar cair a dentadura. Sei lá, parece até que usa Lexotan em vez de Corega. Parece boa gente, mas falando, é um nervo exposto.
PAVOR E PAIXÃO
O pavor que essas figuras públicas têm pelos grampos, equivale à paixão que eles têm pelas conversas privadas. O que é mesmo que eles falam que a gente não pode saber?!?
IN MEMORIAN
Agora só se fala em Protógeno, Paulo Lacerda... Ninguém mais se lembra de Daniel Dantas.
BOLA BOLA
Não é que o Lula entenda de futebol. É que, antes de dizer o que disse da Seleção do Dunga, Lula telefonou para Evo Morales presidente e técnico da Bolívia.
FRACASSO DO PÚBLICO
O torcedor que não foi ao estádio Engenhão para não ter que pagar caro e ainda ser obrigado a aplaudir a Seleção de Dunga porque ganhara do Chile, perdeu a chance de pagar até o dobro para vaiar a atuação contra a Bolívia. Nessa, o público fracassou.
FRAQUEZA
Tinha tão pouca gente no jogo contra a Bolívia que a gente não sabe quem era mais fraco: o público ou a vaia.
SE BEBER...
As pesquisas só servem para confundir. Outro dia, revelaram que 30% dos acidentes de carro são causados por motoristas bêbados. Quer dizer, então, que os outros 70% não tinham bebido nada. Conclusão: os motoristas sóbrios são muito mais perigosos do que bêbados. Ou não?!?
BEBER E DIRIGIR
Essa questão de beber e dirigir já chegou ao Palácio do Planalto há muito tempo.
CADÊ O ECO?!?
As declarações de Garibaldi Alves, presidente do Senado, não têm repercussão nenhuma. É que, antes que ele acabe de falar, os repórteres já pegaram no sono.
CONTRAVENENO
Começou ontem o patrulhamento de homens das Forças Armadas em sete comunidades do Rio de Janeiro. A Operação Guanabara colocou cerca de 3.500 soldados nas ruas para garantir a segurança dos moradores, da imprensa e principalmente dos candidatos durante a campanha eleitoral. Se os soldados transferiram seus domicílios eleitorais, conhecendo assim de perto os candidatos que protegem, os bandidos nem precisam de cabos eleitorais: vão ganhar de graça 3.500 eleitores.