- Político que se preza detesta voto de pobreza.
- Ah, se arrependimento votasse!
- Gretchen recusou todos os votos. De castidade.
- Vote bem hoje e se arrependa amanhã.
- Os partidos políticos já deram a volta no voto.
- O voto é um bumerangue: ele se volta contra quem vota.
- Vote com a cabeça e veja só que burrice.
- Faça do voto uma arma: mire na urna e acerte no seu pé.
- Tem candidato que rouba até os votos dos outros.
- Nenhum candidato se elege com voto de confiança.
QUEBRA DE BRAÇO - Eis que Ombudsman, o Implacável, volta a atacar. Leiam-no: "Pior do que votar, certo ou errado, é não votar. Infelizmente não inventaram outra forma de escolha dos mandatários. . . Pena que haja tanta indiferença na participação do povo. Ótimo para os pontuais compradores de voto e marqueteiros de plantão. Sou do tempo de que se sonhava e votávamos sem medo de ser feliz.Ainda não deu certo, mas quem sabe um dia". . .
Ombudsman é um bom brasileiro. Ciente de seus deveres cívicos. Eu já sou pra lá de Bakunin. De qualquer maneira, meu caro Ombudsman, e com todo respeito: queria ver você dando uma de Crivella lá no Complexo do Alemão; ou no centro de São Paulo escolhendo entre Marta, Kassab, Geraldão, Soninhas e Malufs. Não creio que, um dia, eu possa votar bem. Primerio, vou ter que esperar que o voto não seja obrigatório; depois que os partidos sejam obrigados - eles, sim - a exigir folha corrida dos seus candidatos a candidato.