UMA ARCA DE OURO...
Dois dos maiores astros do Brasil Paraolímpico – o nadador Clodoaldo Silva e a corredora Ádria dos Santos - deixaram os Jogos de Pequim como pequenas estrelas cadentes. Da Grécia para a China, decorreram quatro anos. Seus destinos foram entregues às mãos de quem entende de marketing e formação de imagem.
Ádria, quatro anos e muitas gramas a mais de experiência, não ostenta a mesma forma física dos idos da Grécia; Clodoaldo não viu aproveitarem seu tempo para prepará-lo para a Classe S5 – uma sombra que toldava seu ensolarado caminho desde Atenas até o início dos Jogos em Pequim, onde e quando o defenestraram da Classe S4, lugar em que reinava absoluto como o Predador de Recordes.
Um descuido irreparável de seus stafs particulares que cuidaram zelosamente de imagens, patrocínios e atividades sociais, enquanto a porção esportiva corria apenas o seu curso natural. Um descuido que custou uma arca cheia de medalhas de ouro e muitas posições para o Brasil no ranking internacional.