RESPINGUE-PONGUE
Rápida sacada, sem a pretensão de dar o serviço, nem de jogar bola fora. Só respinga em quem cospe para cima. Seção de seis repetitivas e imutáveis indagações, para que não se diga que jornalista só pergunta bobagem. O que muda neste espaço é apenas o personagem.
Rápida sacada, sem a pretensão de dar o serviço, nem de jogar bola fora. Só respinga em quem cospe para cima. Seção de seis repetitivas e imutáveis indagações, para que não se diga que jornalista só pergunta bobagem. O que muda neste espaço é apenas o personagem.
Pergunta: Quem é você?
Resposta: José Carlos Soares, 64 anos, parido em Arroio Grande RS, quase na fronteira com o Uruguai dia 03/06/1944 na casa da minha avó Ana, num sábado pela manhã. Casa grande de esquina, perto da Farmácia do Marcelino. Na rua o barulho das carroças dos leiteiros. Bem cedo. Chegava o Zéca, magro e cheio de problemas. Só cabeça num corpo de mosquito (daí o apelido). Assim começou...num sábado.
Pergunta: O que faz da vida?
Resposta: Sou um "quase" jornalista. Estudamos juntos, eu o Zé Cruz, Jandir Barreto, Cleusa Pimenta e outros no Curso de Jornalismo da UCPel. Graduei-me em Direito na UFPel. Acho que teria sido melhor o jornalismo... Aposentei-me como funcionário do INSS. Hoje procuro ter o aconchego dos meus familiares e dos amigos. Trabalhei com MPB durante 19 anos no Grupo Feito em Casa. Uma satisfação a mais. Grande parceria. Trabalho num projeto com 60 famílias carentes, a luz no caminho que me resta.
Pergunta: Quando começou a ser assim?
Resposta: Em 1949, quando chegamos em Pelotas. Meus pais, dois irmãos e um caminhão Volvo à gasolina. Na lembrança, uma estrada poeirenta e minha pequena cidade natal.
Pergunta: Como isso aconteceu?
Resposta: Sei lá...Como escreveu o poeta Rainer Maria Rilke: "...entretanto não sei: sou um falcão, uma tormenta ou uma simples melodia?"
Resposta: José Carlos Soares, 64 anos, parido em Arroio Grande RS, quase na fronteira com o Uruguai dia 03/06/1944 na casa da minha avó Ana, num sábado pela manhã. Casa grande de esquina, perto da Farmácia do Marcelino. Na rua o barulho das carroças dos leiteiros. Bem cedo. Chegava o Zéca, magro e cheio de problemas. Só cabeça num corpo de mosquito (daí o apelido). Assim começou...num sábado.
Pergunta: O que faz da vida?
Resposta: Sou um "quase" jornalista. Estudamos juntos, eu o Zé Cruz, Jandir Barreto, Cleusa Pimenta e outros no Curso de Jornalismo da UCPel. Graduei-me em Direito na UFPel. Acho que teria sido melhor o jornalismo... Aposentei-me como funcionário do INSS. Hoje procuro ter o aconchego dos meus familiares e dos amigos. Trabalhei com MPB durante 19 anos no Grupo Feito em Casa. Uma satisfação a mais. Grande parceria. Trabalho num projeto com 60 famílias carentes, a luz no caminho que me resta.
Pergunta: Quando começou a ser assim?
Resposta: Em 1949, quando chegamos em Pelotas. Meus pais, dois irmãos e um caminhão Volvo à gasolina. Na lembrança, uma estrada poeirenta e minha pequena cidade natal.
Pergunta: Como isso aconteceu?
Resposta: Sei lá...Como escreveu o poeta Rainer Maria Rilke: "...entretanto não sei: sou um falcão, uma tormenta ou uma simples melodia?"
Pergunta: Por que você faz assim?
Resposta:Faço... Refaço.. Esperando que tudo termine num grande abraço (com a eternidade).
Resposta:Faço... Refaço.. Esperando que tudo termine num grande abraço (com a eternidade).
Pergunta: Onde essa coisa vai parar?
Resposta: Será que pára? Espero que não. Se parar, que seja numa "pelada de rua" num "retruque vale dois", ou quem sabe na Esquina do Aquário.