O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

16 de set. de 2008

Foto: Saulo Cruz/Site CPB

Terezinha Guilhermina, a nova deusa paraolímpica brasileira nas pistas do mundo inteiro, conquista a medalha de ouro e lança o Brasil para o grupo Top Ten do mundo paraolímpico. O Comitê Paraolímpico Brasileiro alcança assim a meta traçada nesses quatro anos que decorreram da Paraolímpiada de Atenas para os Jogos de Pequim. O Brasil é hoje uma das dez maiores potências mundiais do esporte paraolímpico. Vem da China trazendo 45 medalhas: 15 de ouro, 13 de prata e 17 de bronze. No ranking do continente americano, o Brasil é o terceiro colocado. Tem a sua frente apenas Estados Unidos - 3º no ranking internacional - e Canadá, 7º classificado no mundo.

A reclassificação do demolidor de recordes Clodoaldo Silva, de nadador da classe S4 para a S5 - uma categoria de competidores com menores dificuldades - levou o Brasil a perder pelo menos seis medalhas de ouro nesses Jogos. Imbatível na S4, Clodoaldo - como sempre fez -levaria o Brasil nada menos de meia dúzia de vezes ao lugar mais alto do pódio. Com isso, ao invés de 15 ouros, os brasileiros contariam 21 medalhas. Com esse estoque de ouro, o Brasil Paraolímpico de Vital Severino Neto, Renausto Amanjás, Andrew Parsons, Sérgio Gatto, Carlos Vieira e a Família CPB, estaria com sua equipe de superstars paraolímpicos, ocupando agora um legítimo e merecido 5º lugar no ranking mundial.