ORA BOLAS!
Dois lancezinhos de bola fora do Corinthians. Primeiro, seus dirigentes se mobilizaram para tirar da cadeia aquele bando de facínoras que matou o garoto Kevin, em Oruro. Agora estão sofrendo as consequências daquilo que parecia um gesto de solidariedade e não passou de cumplicidade. Bandido não merece apoio, não merece vaquinha digital, não merece doação de ninguém, nem no futebol e muito menos na política.
Segundo lancezinho: ao darem ouvido aos resmungos da torcida os diretores do Corinthians perderam Tite. A coisa ficou bem pior porque, com plena liberdade de escolha, optaram por contratar Mano Menezes, o mais sereno enrolador da história do jogo de bola no País do Futebol. Se lhe derem tempo, Mano vai levar na conversa o Corinthians para o mesmo barco furado em que botou a seleção da CBF.
O TROCO
Henrique Pizzolatto, o malfeitor ítalo-brasileiro que se homiziou na Itália, tem tudo para ficar por lá mesmo o tempo que bem entender. Não só porque tem dupla cidadania - e hoje é italiano - mas, fundamentalmente, pela lei do troco que a Justiça italiana precisa dar ao governo Lula que entre as autoridades da Itália e Cesare Battisti preferiu ficar com o bandido condenado na Velha Bota à prisão perpétua por diversos assassinatos. É o princípio da reciprocidade.