O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

13 de fev. de 2014

DESCULPE A NOSSA FALHA
O governo mudou de conversa e, enfim, assumiu que há risco real de falta de energia. Quer dizer, Dilma Vana nem se lembra mais do seu brado retumbante no seu primeiro dia de Palácio doPlanalto "Brasil, apagão nunca mais". Nunca mais para essa turma é a qualquer momento. É só mais um caso típico de "desculpe a nossa falha".

NÃO FOI SÓ ELE
Supremo Tribunal Federal negou novo julgamento para quatro mensaleiros. Tá, o Joaquim Barbosa voltou e coisa e tal, mas quem negou a manobra foi o tribunal como um todo e não o presidente bossa-nova do STF.

VAGA PRA DIRCEU
Associação cria programa para atender estrangeiro que deixar o Mais Médicos. Não se espante se, numa dessas, o Zé Dirceu pedir uma boquinha remunerada no programa  da AMB. Ele está que já não se aguenta mais sem trabalhar.

SANDÁLIA E BERMUDA
Contra o calor, os policiais do Rio Grande do Sul testam bermudas e sandálias como fardamento de combate. Depois não se queixem se disserem que os brigadianos gaúchos são pé-de-chinelo.

DILMA, MST E UMA DE ÍNDIO
Dilma Vana recebeu em palácio o Red Bloc, numerosa e manjada facção governista do Movimento Sem-Terra. Disse para os trabalhadores sem terra que nunca plantaram um pé de couve que a previsão é "assentar 30 mil famílias até dezembro". Por acaso, as eleições estão marcadas para outubro. Dilma prometeu assim como quem fosse cumprir nesses 10 meses o que o PT não fez em quase 12 anos de governo e de poder absoluto. Teve Red Bloc que pediu para ela contar uma de índio. Não, de português, não; afinal a ressaca daquele vinho no restaurante chique às margens do Tejo, em Lisboa, ainda não passou.

ROLEZINHOS DE VOLTA
Depois de reunião com autoridades do governo, jovens anunciam a volta dos rolezinhos. Estão morrendo de saudade dos olhares de medo e espanto que enxergam nos filhinhos bregas de papai que têm mania de passear nas praças de alimentação enquanto o lobo não vem.