Museu do Rádio!
Em 22 de outubro, Edgar Lisboa assumiu a presidência do Instituto Brasileiro do Rádio e hoje trata de conseguir o local apropriado para a instalação do Museu Brasileiro do Rádio, em Brasília. Mais de 500 peças de notável valor histórico já fazem parte do acervo da entidade.
Breve síntese de sua trajetória: Lisboa circulou e circulou, andou e andou pelas direções, chefias, redações, assessorias e corredores de empresas de comunicação como o Grupo Editorial Sinos; Empresa Jornalística Caldas Júnior; Jornal do Brasil, AJB – Agência de Notícias, Novas Mídias, Globalstar, Rádio JB e Rádio Cidade, CBN/Rádio Globo (Sistema Globo de Rádio) onde implantou o Manual de Redação e o Manual de Postura Política; ANJ – Associação Nacional de Jornais, Agência Jornal do Brasil, Gerente Executivo de Comunicação da CNI – Confederação Nacional da Indústria ( SESI/SENA/IEL)onde criou a rádio e TV Indústria. Representou no país a organização Repórteres Sem Fronteiras, com sede em Paris; é membro da Associação rio-grandense de Imprensa (ARI ), da Associação dos Cronistas Esportivos do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, da International Federation of Journalistof, na Bélgica, Associação Brasileira de Imprensa e do Sindicato dos Radialistas do Rio Grande do Sul.
INSTITUTO BRASILEIRO DO RÁDIO
Entrevista com Edgar Lisboa
EL: Surgiu em maio de 2005, como uma organização civil de direito privado, sem fins lucrativos. É democrática e pluralista. Com um número ilimitado de sócios, atua sob os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, economicidade, eficiência e publicidade que ninguém é de ferro. O IBR nasceu para suprir uma demanda urgente por qualificação entre os diversos profissionais que atuam no rádio. O interesse é qualificar a cobertura e aprofundar a discussão dos temas sociais.
DM: Fale dessa “missão”.
EL: A idéia e a determinação é contribuir com a democratização e a qualificação das informações e dos profissionais que atuam no rádio brasileiro, tendo como princípio o desenvolvimento humano, a ética, a paz, a cidadania, os direitos humanos e a transparência das organizações e empresas que trabalham com a radiodifusão no país.Já estamos assinando um convenio com a UNB- Universidade Nacional de Brasília, para criar um curso rápido de atualização para os profissionais do rádio. A idéia é trazer grupos de radialistas de todas as partes do país para atualização e discussão do novo rádio e o futuro do rádio com ma chegada do rádio digital.
DM: Está bem, mas e os objetivos?
EL: Insisto na necessidade de promover-se a qualificação e atendimento a profissionais de rádio e estudantes, para que tenham uma visão mais ampla e uma compreensão maior do que seja a prática profissional. É preciso produzir e difundir conteúdos formativos e informativos.
DM: Na parte prática...
EL: Realização de estudos e pesquisas, desenvolvimento de novas tecnologias; produção e divulgação de informações, conhecimentos técnicos e científicos sobre a radiodifusão no Brasil. Já estamos finalizando para colocar imediatamente em prática projetos de educação, cultura, meio ambiente e de defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico nacional.
DM: E o que mais?
EL: Já começamos a realizar teleconferências, palestras, treinamentos, aperfeiçoamento profissional, encontros, eventos, fóruns e seminários. Isso acontece pessoalmente ou à distância. Estamos prontos, como integrantes do chamado, para executar ações de acompanhamento e monitoramento de assuntos ou de interesses ligados à radiodifusão nas esferas dos três Poderes constituídos.
DM: A sede é em Brasília.
EL: Sim, no centro do poder de decisão. Não há atalho melhor nem mais ágil para qualquer encaminhamento. Estamos no Business Center Tower Brasil XXI, no coração da Asa Sul. É só ligar que a gente atende: 61-3224-1473, ou enviar um e-mail: edgarlisboa@uol.com.br
DM: Fale do Museu Brasileiro do Rádio
EL: Bem, o Museu é o que se chamaria no jornalismo, um furo do Sanatório da Notícia. Você se valeu da nossa velha amizade para me transformar numa fonte de informação. O Museu já conta com mais de 500 peças históricas da nossa radiofonia. Há aparelhos de rádio, mais de 400, antigos , de várias partes do mundo e funcionando, fitas gravadas com sons e vozes de tudo quanto aconteceu na trajetória do rádio brasileiro, como um ponto de referência para as transformações sociais no país, nos estados da Federação, em cada cidade, em cada canto do Brasil. Em breve estará sendo instalado em um local privilegiado da Capital Federal, a ser determinado nos próximos dias, pelo governador José Arruda.