PEGA-PEGA, OU POLÍCIA E LADRÃO
Tudo é uma grande brincadeira de criança no Brasil da Silva.
Com essa marola toda da Petrobrás que vem deixando manchas de óleo no tecido social brasileiro, é inacreditável como os grandes investigadores do País e os Intocáveis da PF ainda não sujaram as mãos abraçando o chefe de todos os chefes da pandilha que negociou a refinaria de Pasadena.
Não só a refinaria de Pasadena, mas outros e muitos outros jabás da mesma estranha espécie de “bons negócios” bilionários.
Até aqui, as versões nacionais do bom e velho Eliot Ness que acabou com a máfia das garrafas nos Estados Unidos lá pelos Anos-20, não se dignaram a perguntar como é que Sergio Gabrielli e Dilma Vana – ele então presidente da Petrobrás e ela president@ do Conselhão – autorizavam negócios de bilhões de reais e alguns bons bilhões de dólares, sem pedir a benção do presidente da República daquela triste época.
É bom lembrar que o Palácio do Planalto, em nome do governo da nação brasileira é o maior acionista da Petrobrás... Que tipo de negócio bilionário com a Petrobrás ou qualquer outra empresa ou organização estatal pode ser feito sem uma consulta ao presidente do País?
E o então presidente fosse um presidente comum, tipo assim daqueles meio distraídos que se preocupam em relançar o Fusca, ou levar uma Fiat Elba para a garagem, até se poderia admitir ou acreditar que ficasse à margem da vida. Mas, aquele presidente, não! Mil vezes não.
Ele sempre deu pitaco em tudo e por tudo. Foi até mais comentarista político do que governante.
Na época em que Gabrielli, Dilma, Cerveró e companhia ilimitada assinavam negociatas de bilhões de dólares sem ler direito as papeletas de compra e venda, aquele presidentão andava para cima e para baixo, mundo afora, vendendo a imagem do Brasil Maravilha que iria embriagar o mundo com pré-sal, preferência nacional.
Então, me expliquem, por favor, que investigadores são esses, que Operação Lava Jato é essa que não pergunta por aquele presidente?
Ah, isso é já é desconsideração. O Cara vai ficar chateado de ser jogado assim ao ostracismo, logo numa hora dessas em que se prepara para subir em todos os palanques que encontrar pela frente. Logo agora que ele está pronto para praticar o seu segundo esporte mais divertido: ser cabo eleitoral. O primeiro, todo mundo sabe: é brincar de pega-pega.
Já está mais do que na hora de a Polícia Federal, promotores de Justiça, advogados unidos que jamais serão vencidos, de os organismos de defesa da cidadania começarem a brincar de Polícia e Ladrão – aquela brincadeira em que o pegador - o polícia - deve pegar o ladrão – o fugitivo, o escapista.
Se você não está lembrado, eu rememoro como era: no começo da brincadeira a polícia conta até um número pré-determinado entre os brincalhões, com os olhos vendados, até que os ladrões se escondam.
A Polícia deve achar e pegar o ladrão, e levá-lo a cela. O diabo dessa brincadeirinha de crianças é que os ladrões que não forem pegos podem salvar o amigo preso.