No Supremo Tribunal Federal, a doação de empresas privadas para campanhas e partidos nas eleições já era. Com seis a um no placar pela proibição, os políticos foram colocados nos eixos. Mas, é só aguardar um pouco mais que de lá, onde tudo é possível, há de surgir coisa bem pior.
COMOVENTE
A president@ Dilma se emocionou ao lembrar dos exilados políticos e lacrimejou. Dizem os seus mais próximos observadores que ela lembrou da música "Samba do Avião", de Tom Jobim, o maestro que dá seu nome ao aeroporto do Galeão, hoje vítima de mais uma pedra fundamental em sua história. Deve ser por isso que Dilma chorou. Quer dizer, chorou pela música ou pela pedra. Você decide.
DEPUTADA VENEZUELANA:
"INDIFERENÇA É CUMPLICIDADE"!
Chutada do Parlamento venezuelano pela intolerância do governo de Nicolás Maduro e de uma Assembleia Nacional tão submissa ao pequeno gordo ditador chavista quanto o nosso Congresso se submete às vontades do Palácio do Planalto, a deputada Marina Corina Machado diz que "a indiferença do Brasil pelo que acontece na Venezuela é cumplicidade".
Marina Corina ontem, nos braços do povo venezuelano. |
Ela pediu hoje, na Comissão de Relações Exteriores do Senado que "o governo brasileiro não seja indiferente à crise venezuelana".
Para ela, o tempo para a indiferença já passou.
"Maduro e Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Nacional, não têm autoridade para destituir um deputado" - disse Marina Corina quando desembarcava no aeroporto de Brasília.
Lá na comissão do Senado ela denunciou: "Foi um ato que só ocorre em ditaduras. Sou deputada, vim ao Brasil como deputada e seguirei sendo deputada nas ruas da Venezuela".
O governo Dilma continua fazendo cara de paisagem; o presidente submerso, grande mediador e palpiteiro de conflitos internacionais, não deu um pio até agora.