Obama não quer Brasil no Conselho da ONU. Aquele pega-pega, agarra-agarra, beija-que-te beija entre Lula e Ahmadinejad foi, segundo um diplomata americano, um "pecado mortal".
Aqueles tão descarados quanto constrangedores abraços e queijos do Brasil com o Irã "comprometeu a própria credibilidade do sistema" e deu mostras da contaminação das decisões mais sensíveis de política exterior do País pela personalidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-chanceler Celso Amorim. "Foi uma burrada", disse a mesma fonte, assim como quem coloca um ponto final no assunto.
Esta é só mais uma "herança bendita" que os governos anteriores deixaram para a primeira-presidenta. Os dois últimos, a bem da verdade. O de Lula e... o de Lula.
O bicho tá pegando, porque lá fora para a "estratégia da coalizão" - eufemismo para a compra de parceria no mercado político brasileiro de oferta e procura - o ar é outro; são outros quinhentos.
Com gente rica e poderosa é mais caro; pobre se compra e se vende por uma bolsa qualquer. Pode ser pequena, média, ou tamanho família, conforme a cara do freguês.