As empresas de comunicação - jornais, rádios, TVs, revistas - até agora não tugiram nem mugiram com relação à censura na internet pretendida pelos caros deputados - e bota caros, nisso - de todos os cleros para as eleições de 2010.
É o silêncio dos encurralados. Os meios de informação convencionais caminham apressadamente para o passado e já sentem saudade do futuro. Assim embretados, caminham silentes rumo ao matadouro. Seus blogs, suas páginas, seus sites hoje têm muito mais leitores e assinantes do que suas edições impressas e eletrônicas.
O que não se entende é a passividade dos internautas em particular e da nação de um modo geral, diante dessa brusca, intempestiva e cretina volta à censura no país. Mais que no país, no universo da comunicação.
A internet é uma forma de comunicação mais democrática e livre de submissões do que tudo quanto, desde a descoberta do Brasil, os políticos já conseguiram imaginar. Mas para isso esses retrógrados, esses atrasados estão se lixando. O que já é um começo, porque para alisar essas caras de pau, vai ser preciso muito esmeril e muito tempo.
