É pela 1ª Secretaria do Senado que passam os chamados fornecedores da Casa. O beija-mão é feito com Aloysio de Britto Vieira, mais conhecido como Matraca. Ele está por lá há mais de 12 anos em nome do DEM - mesmo no tempo em que o partido ainda atendia pela sigla PFL.
A revista IstoÉ diz esta semana que o demo paraibano Efraim Morais vinha abocanhando R$ 300 mil por mês, pelo esquema de garantir à empresa Ipanema contrato de R$ 30 milhões que venceu agora em março. Pelo acordo a empresa fornecia serviços de mão-de-obra para a Agência, a TV e a rádio do Senado. Assim é que se confirma: o PT só organizou e sistematizou, mas não inventou a corrupção. No fundo, no fundo, no fundo, são todos uns demoníacos.
De Efraim, o que se pode deduzir é que o Morais do seu sobrenome tem tudo a ver com o verbo morar; nada que diga respeito à moral. A propósito, Matraca é réu por corrupção ativa, formação de quadrilha e crimes contra a lei de licitações. Ele foi presidente da Comissão de Licitação do Senado.
País que tem um Senado assim não precisa de nenhum PCC ou Comando Vermelho para ter medo de ser feliz.