
A verdade é que, nos últimos vinte/trinta dias cresceram desmesuradamente os sinais de que os grandes g

O News Corporation, grupo do bilionário Rupert Murdoch, assim como o seu super-concorrente, o The New York Times, já avisaram que vão passar a cobrar pelo acesso às notícias editadas no hodierno jeito online dentro de no máximo 12 meses.
É uma decisão temerária já que, até hoje, não há nenhum modelo que na prática ten

O desatino ainda disfarçado dos jornalões é que ontem o formato impresso, garantia de lucros incalculáveis, perdeu hoje a lucratividade com a corrida alucinante de leitores e patrocinadores para a Webmedia. Esse corre-corre passou longe do quadro de receitas. É aí que eles erraram feio e agora, à beira do abismo, voltam à iminência de dar o definitivo passo à frente.
O que eles não dizem é que, seu pavor, é muito menos pela enorme queda nos seus faturamentos e muito mais pela perda inevitável e flagrante de seus fantásticos conglomerados como formadores de opinião e donos do temível e arrasador 4° Poder.
A única solu
ção plausível, longe de ser a cobrança pelo noticiário Web, seria consolidar a comunicação online como um enorme valor agregado de suas edições impressas, com reflexos imediatos em suas tabelas de preço pelo velho e eficaz sistema dos seus valorizadíssimos centímetros-coluna.

Se, insistirem na idéia de cobrar pelo noticiário Web, logo sentirão no papel a migração dos leitores e anunciantes rumo ao saudável recurso de recorrer ao Google e seus similares de oferta & procura sempre que alguém estiver à procura de informação e novidade. Disso tudo vai nos restar a chance de exercitar a arte da escolha na hora de acessar sites, blogs e outros lugares do infinito e imbatível mundo web.
Enquanto isso, por aqui, antes do ridículo recesso da grande casa de tolerância nacional, os biltres e rufiões que a conspurcam, defecaram regras para a internet já com os olhos e ouvidos voltados para as eleições de 2010 - aquela para a qual os homens de bem estão se lixando.