Recostados sobre os louros dos Jogos Pan-Americanos do Rio-2007, lá estavam Lula e Nuzman numa enorme vitrine que rendeu oportuna visibilidade. Hoje, um ano depois, os olhares são todos do TCU para uma prestação de contas que se foi feita, não pareceu bem explicada. (Foto: Domingos Tadeu/PR)
SOCAPA E SORRELFA - A cena é uma velha conhecida. Justifica-se pelo fato de que, agora mesmo na semana passada, em uma sessão à socapa, Carlos Arthur Nuzman conquistou o direito de presidir por mais quatro anos o Comitê Olímpico Brasileiro. Titular de chapa única, deu-se ao vexame nacional de ser o primeiro e também o último colocado no pleito à sorrelfa. Ganhou de todos. Perdeu para um só: ele mesmo.
Trajetória olímpica - Carlos Arthur Nuzman tem hoje 66 anos. Como jogador de vôlei sua melhor sacada foina direção da presidência da Confederação Brasileira daquele esporte. Profissionalizou e deu visibilidade àquela modalidade. Isso se deu de tal forma que pulou dali para o Comitê Olímpico Brasileiro, uma jogada que só lhe dá trabalho e dor de cabeça. Seu espírito despreendido e voltado para o engrandecimento do esporte nacional é que o leva a repetir-se, tanto quanto possível, na presidência do COB. Há quem diga que não se conhece ninguém no Brasil com tamanho tirocínio e agilidade para presidir o Comitê. Há controvérsias.