Lulistas e Dilmistas rumo ao Palácio
Com um pé no meio deste inócuo 2013 e outro no esfuziante ano que vem, tempo de eleições para o Palácio do Planalto, o PT está repartindo o pão e encurtando o cobertor.
Ninguém esperava, de sã consciência, que um dia haveria lulistas e dilmistas engalfinhados pelo plano de poder do partido que nunca teve um programa de governo. Ninguém esperava, mas a famélica busca pelos banquetes oficiais está na mesa.
E a banda do Iluminado não engole que o Poste hoje tenha luz própria que baste para clarear os caminhos que levam à faustosa comilança.
A facção que hoje senta nos lugares mais cobiçados e mais próximos de Dilma nessa permanente ceia republicana, não quer saber de conversa com os comensais que estão sentados à mão direita de Lula, seu pai todo poderoso.
As eleições de outubro de 2014 são um prato cheio para o apetite das duas esfaimadas pandilhas. Mas não chega e nem é bastante para tanta gula de tantos gulosos portadores de fome zero. Não vai chegar nunca, nem tampouco será bastante jamais. A perspectiva é que, nessa festa de extraordinário apetite, uns devorem os outros. É o que de melhor pode acontecer com quem, ao invés de governar, só pensa em encher a pança e comandar a massa.