John Wayne está salvo; o inimigo, ferido de morte;
enfim, happy end
Nos westerns de maior bilheteria é sempre assim: de repente, aparece a cavalaria para dar cobertura a John Wayne que sozinho, estava cercado por um bandido e mil demônios terroristas. Apareceu e pronto, acabou com a caçada. Eis que ontem, foi assim; outra vez assim.
Com as locações em Watertown, pequeno cenário grudado em Boston, a Cidade da Maratona, o inimigo público Nº 2 foi capturado, todo sujo de algo que lhe saía dos mais primitvos recônditos e que não cheirava lá essas coisas.
Por acaso, o irmão do inimigo público Nº 1 já fora de combate, saiu gravemente ferido
e, claro, morto de medo. O enredo, como de hábito, é apenas instigante. Deixa a interpretação por conta da imaginação de cada espectador.
Fica um ranço tipo assim dé-jàvu; coisa parecida com "eu já vi esse filme", pois assim, como rezou Bin Laden por Nova Iorque depois de derrubar as Torres Gêmeas naquele retumbante 11 de Setembro, agora os irmãos chechenos condenam a América a concluir que "Boston nunca mais será a mesma".
Pelo script, nas primeiras luzes do amanhecer e sob os acordes pungentes do hino The Star-Spangled Banner a bandeira norte-america, The Old Glory, volta a drapejar como convém ao mais perfeito e tradicional happy end. E estamos prontos pra outra. O show não pode parar.