Promotor boliviano não vem ao Brasil; 12 corintianos
curtem o abandono
A Gaviões da Fiel está perdendo as plumas e o seu advogado, Ricardo Amaral, perdendo as estribeiras porque a sua estratégia infeliz de apresentar um menor como autor do disparo de sinalizador do chamado Caso Kevin Espada, está dando com os burros n'água.
A justiça da Bolívia está tratando do assunto como acha que deve e não como os corintianos pensam que deve ser e os brasileiros estão acostumados a ver. Agora o promotor de justiça boliviano que trata do crime acaba de dizer que jamais cogitou de vir ao Brasil para ouvir o garoto-laranja que está disposto a tudo pelas cores e pela bandeira do seu time de coração.
Se ele é mesmo o disparador emérito de rojões, então que vá dizer isso lá em Oruro, na Bolívia. A coisa começa a engrossar porque o jovem confessor tem 17 aninhos e isso, para a justiça boliviana está pra lá de bom. A menoridade naquela verdadeira república bolivariana é de 16 anos. Pelas encostas andinas, em guarani, aimará, quíchua, ou espanhol, ele entraria na vara grossa e não na da Infância e Juventude como se deu à la francesa por aqui.
Enquanto isso, esses 12 corintianos, abandonados pelo Itamaraty, circundados pelo ministro da Justiça do PT, Zé Eduardo Cardozo, ignorados por Lula, o mais ilustre coringão do Timão, continuam encurralados lá na Bolívia chorando o desgosto de saber que não fazem falta nenhuma à bilheteria dos estádios onde o Corinthians continua disputando o campeonato paulista e a Libertadores ao mesmo tempo.
O futebol imita a vida. Quando o bicho pega, o aconchego de ontem é o abandono de hoje. O caso Kevin é para os corintianos, o que o caso Rose é para quem sempre tira o dele da reta quando a coisa fica preta. O caso Kevin é para os 12 corintianos, o que o Caso Mensalão é para o Capetta de tutti capi