Nunca, desde que a coletiva pós-jogo foi inventada pela FIFA para valorizar os seus patrocinadores, uma entrevista foi tão curta. Dunga goleou o Uruguai, os mirolhos e a imprensa esportiva do eixo Rio-São Paulo. Não é que não tivessem o que perguntar: não quiseram perguntar.
Ronaldinho não foi chamado. Espera-se que ele não se naturalize japonês, agora que o Japão realizou o feito de ser a primeira seleção classificada para a Copa do Mundo. Se ele vier contra, vai ser um cruz, credo, ave Maria!
Aquele frango do goleiro no gol de Daniel Alves foi, na verdade, o que avacalhou a seleção uruguaia. Aí, todo mundo sabe: onde passa boi, passa boiada.
Nada mais ridículo numa transmissão esportiva - de rádio ou TV - do que árbitros aposentados comentando arbitragem. Tanto quanto erravam quando estavam na ativa, erram agora soprando microfones e controlando as telas de televisão. Nada demais: árbitro é aquele peladeiro que, mais do que louco por futebol era o maior perna-de-pau. Virou árbitro porque não jogava bulhufas. Como errava em bola naquele tempo, errava apitando depois e continua errando hoje porque nunca foi do ramo. Para comentar arbitragem basta saber ler. As regras estão escritas.