Lula manteve sua própria tradição, escolhendo Roberto Gurgel para o cargo de Procurador Geral da República. Gurgel foi o mais votado da lista tríplice apresentada ao Palácio pela ANPR - Associação Nacional dos Procuradores da República. Se perguntarem a Lula da Silva porque o fez, ele há de ser peremptório e janiano: - Fi-lo porque qui-lo!
E é verdade, Lula não tinha obrigação nenhuma de indicar para o cargo um procurador que não é dos mais "aliados" da República dos Calamares. Nisso ele deu um banho em Fernando Henrique Cardoso que, em seus dois mandatos, não teve pejo algum em escolher quatro vezes seguidas para a Procuradoria o grande arquivador-geral republicano, Geraldo Brindeiro.
E é verdade, Lula não tinha obrigação nenhuma de indicar para o cargo um procurador que não é dos mais "aliados" da República dos Calamares. Nisso ele deu um banho em Fernando Henrique Cardoso que, em seus dois mandatos, não teve pejo algum em escolher quatro vezes seguidas para a Procuradoria o grande arquivador-geral republicano, Geraldo Brindeiro.
Se o que levou Lula a apontar Gurgel para a Procuradoria não foi o fato de ter sido o mais votado na eleição preliminar da ANPR, então só resta uma conclusão: Lula pensou que era brincadeira e optou por uma saída tragicômica, apontou para a foto dos candidatos e escolheu aquele que mais se parecia com o Jô Soares.