O PT GOVERNA HÁ 13 ANOS E LULA DIZ
QUE O BRASIL "PRECISA SE RECUPERAR"
Depois de se reunir a portas fechadas com Luiz Fernando Pezão, governador do Rio de Janeiro, Lula saiu da toca e deu declarações no Palácio da Guanabara, em Laranjeiras, na Zona Sul. Falou como se fosse dono da casa. E meteu a mão com Eduardo Campos, alvo preferido por dez entre dez petistas nesses dias bicudos.
Disse que o pedido de impeachment "é uma insanidade" e que Eduardo Cunha "tomou a decisão de não se preocupar com o país". Faltou dizer que quem tem muito mais que se preocupar com o país é a presidente de plantão que está ocupando o seu lugar até segunda ordem.
Mas, ele é cara de pau e foi em frente: "Eu me sinto indignado com o que estão fazendo com o país. A presidenta fazendo um esfoorço incomensurável para que a gente aprove os ajustes que têm que ser aprovados nesse país, para ver se a gente consegue recuperar a economia e fazer a economia crescer, e tem muitos deputados querendo contribuir, mas opresidente da Câmara me parece que tomou a decisão de não se preocupar com o Brasil".
Pronto, o Cara abriu a fossa. Ele engoliu a parte que diz que o esforço "incomensurável" tem que ser feito agora, porque o governo do PT, da Dilma e dele próprio, mais dele do que dela, arrombou tudo o que tinha para arrombar e deixar arrombar. Esse desespero atrás de dinheiro, da recriação da CPMF, do arroxo a que o povo está sendo condenado, mas não o governo que continua perdulário e irresponsável, foi provocado ao longo desses 13 anos de PT no poder.
De acordo com Lula, Cunha está pensando apenas nele: "Me parece que a prioridade dele é se preocupar com ele, quando esse país de 210 milhões de habitantes é mais importante do que qualquer um de nós individualmente".
Tá, vou parar por aqui. A boca de Lula é a fossa mais perniciosa da história desse país. Há 13 anos o PT manda e desmanda, arromba e deixa arrombar e agora quer fazer o povo acreditar que a inflação, a recessão e a depressão do Brasil podem e devem ser decididas num duelo entre Dilma e Cunha. Não, o que o Brasil precisa com a maior urgência é ter um governo honesto e capaz.