O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

15 de dez. de 2015

NÃO DEMORA, TUDO ISSO
VAI PARAR NO SUPREMO

A Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão nas residências de Eduardo Cunha. Também estão no alvo das forças aliadas da Lava Jato, o ministro da Ciência e Tecnologia, Celso Pansera, o ministro do Turismo, Henrique Alves e o senador Edison Lobão. Agora, sim, os federais estão aliviando a carga de serviço da 13ª Vara de Sérgio Moro, em Curitiba. Não demora, isso tudo vai parar na barra do Supremo Tribunal Federal. E lá, como se sabe, isso tudo demora. Agora, imaginem só o horror totalitário que é uma democracia em que um tribunal é tão supremo que só ele decide quando e como deve decidir. Pois essa democracia é a nossa.

LÁ SE FOI O CELULAR DE CUNHA
A Polícia Federal apreendeu o celular de Eduardo Cunha. Vai ver que essa ação policial foi engendrada lá em Curitiba, quando Zé Eduardo Cardozo foi passar o fim de semana por lá. Tomara que encontrem uma mensagem codificada: "tamo junto nessa, cumpanhêro!".



POLÍCIA NO RASTRO DAS LIGAÇÕES
ENTRE ODEBRECHT E INSTITUTO LULA
Mandalete de Lula deixava combinadas com a Odebrecht as respostas que o instituto que, quando fala tem o som da voz de Lula, daria à imprensa escrita, falada, televisada, comprada e domesticada sobre as relações do ex-presidente que não larga o osso com a insigne empreiteira.

O conhecido diretor da Odebrecht,  Alexandrino Alencar, hoje preso pela Lava Jato, era mais que companheiro, um parceiro bom e batuta de Lula, o Metamorfose Ambulante que também atendia para casos do Clube do Bilhão, pelo codinome Brahma. A combinação era toda para desacreditar, desabonar e depravar a cobertura da imprensa sobre o Petrolão e com relação às investigações do Ministério Público Federal sobre as relações do dito cujo Lula - Brahma para os mais íntimos - com a impoluta Odebrecht.

Quando a Polícia Federal escarafunchou o iPhone de Alexandrino, descobriu que um dos assessores do presidente aposentado, mas nunca inativo, Zé Chrispiniano, era o cara que informava Alexandrino a respeito de cada um dos passos dados pelo Instituto Lula ao espalhar notas oficiais e versões favoráveis ao próprio Lula e também à empreiteira.

Em apenas seis meses, Chrispiniano e Alexandrino Alencar trocaram 58 telefonemas. O antigo diretor da Odebrecht, hoje carta fora do baralho no jogo da empreiteira, também telefonou 16 vezes para o Instituto Lula. No topo do mexe-mexe comercial de Lula com a Odebrecht, em abril desse ano, o assessor de Lula e o office-boy de luxo Alexandrino se encontraram em São Paulo. Alexandrino, no mais das vezes, dava a palavra final sobre alguns dos textos que o instituto iria despejar para a imprensa.

Quer saber duma coisa?... Eu já estou achando essa Lava Jato muito boazinha com Lula ao apenas intimá-lo a responder sobre esses últimos 13 anos de gandaia e regabofes perpetrados pelo ex-presidente da República que não larga o osso nem que a Dilma tussa. Já era para ter confiscado pelo menos meia dúzia dos seus celulares.