E DESCOBRE UMA "REVOLUÇÃO"
Ele aproveitou para dar o drible da vaca. Como se fosse coisa do governo de sua patroa, batizou as operações da Polícia Federal de combate a corrupção com o apelativo codinome de "Revolução".
Cardozo, tipo assim dono da bola, jogou em profundidade: "Pela primeira vez na história desse país pessoas que têm poder político e econômico respondem ao peso da lei da mesma forma que os pobres." A las pombas, tchê! - Diria o Guri de Uruguaiana. A las pomboroscas, rabioscas! - debocharia o politizado e inxerido Garanhão de Pelotas.
O ministro da Justiça de Dilma que não dá conta sequer de reorganizar o sistema carcerário brasileiro, insistiu em passar a mão na taça e ficar com o troféu Lava Jato, como se fosse um Zé Maria Marin, afanando uma medalha de ouro na celebração de um jovial título esportivo: "Essa é a revolução republicana e a Polícia Federal é um dos agentes dessa revolução democrática, ordeira, disciplinada. Mas uma revolução que fará, para nós, para os nossos filhos e para os nossos netos, um país diferente daquele que nós recebemos."
Faltou apenas o peremptório e incisivo ministralhão da Dilma dizer que o PT adora prender, digamos como dizem os petistas, os melhores e mais renomados "quadros" do PT.
RODAPÉ - O ministro da Justiça e o governo Dilma estão para essa "revolução", assim como as tais brigadas da Defesa Civil estão para qualquer "revolta" da natureza - como aquela na região Serrana do Rio, ou esta na zona de Mariana que afundou cidades em Minas e invadiu a orla do Espírito Santo.
Quem nasceu para ministro da Dilma, jamais chegará a delegado da Lava Jato.