Dilma Roucheffe explicou e tentou justificar que, como candidata não pode continuar recebendo salários da Casa Civil nem da Fundação de Economia e Estatística à qual pertence como funcionária. Não tocou nos jetons de conselheira da PTrobrás.
Endureceu-se e perdeu a ternura: "Eu vou ter que viver, eu sou obrigada a licenciar da minha atividade não só como ministra, mas da minha origem. Eu sou da fundação de economia e estatística e também não posso receber, tenho que pedir licença para tratamento de interesse. Não posso viver de brisa e não sou rica, vou ter que ter um salário do PT".
Faz sentido. Como o seu partido agora já não é mais o PDT e sim o PT, partido dos trabalhadores, nada mais justo que ela ganhe um salário. Não mais que isso: um salário mínimo, bem de acordo com o que preceitua o Art. 7º da Constituição, no que se refere aos Direitos e Obrigações Individuais. Pelos títulos e competência comprovados, não pode ser mais que isso.