Esse Carlos, ministro de Lula que é do Meio Ambiente e está sem o dito cujo no governo pode até ser um pândego. Seus coletes de crupiê cansado são a prova disso. Minc pode ser até um leão dourado, raça em extinção. Pode ser um falastrão com cabelos cuidadosamente displicentes à moda entre Chanel e Kung Fu; pode ter um jeito paraguaio e gasto de menino do Rio, mas... Incomoda. Assim como Marina Silva incomodava. Assim como qualquer modelito greenpeace incomoda. Minc é minoria esmagadora. Não há um ministro sequer de Lula e nem há Lula nenhum nesse governo que seja a favor do verde, da Amazônia, do combate ao desmatamento, ou contra as queimadas. Não há, nem vai haver. Se isso um dia fosse possível e imaginável, o patrocínio das campanhas eleitorais seria a maior derrubada da face da Terra.
Esse ministério, esse governo, seu presidente, seus postes, seus candidatos, seus oligar
cas são a favor do progresso horizontal: é preciso desmatar, cortar árvores para abrir caminhos à vertical aceleração do crescimento. A teimosia de Minc em permanecer ministro fará dele a contradição em pessoa: vai engolir tanto sapo que a espécie vai desaparecer. Isso é crime ambiental. Ainda chegará o dia em que o Brasil escutará Carlos Minc: - Esse governo não derruba, nem manda derrubar!
cas são a favor do progresso horizontal: é preciso desmatar, cortar árvores para abrir caminhos à vertical aceleração do crescimento. A teimosia de Minc em permanecer ministro fará dele a contradição em pessoa: vai engolir tanto sapo que a espécie vai desaparecer. Isso é crime ambiental. Ainda chegará o dia em que o Brasil escutará Carlos Minc: - Esse governo não derruba, nem manda derrubar!