O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

21 de dez. de 2015

DILMA FALOU NA CÚPULA DO MERDOSUL
E TODO MUNDO SABIA COM QUEM ESTAVA FALANDO

Tô falando, a Dilma Vana é aquela última gota que, se não transborda o copo é porque já encheu o saco. Ela deitou falação hoje, nas quatro horinhas de expediente brasileiro que gastou em Assunção, capital de tudo que é paraguaio nesse mundo, cupulando na 49ª edição da Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados.

Ela aproveitou um palanque sem qualquer perigo de vaia, pela distância que nos separa, e bazofiou que "a nossa economia tem fundamentos sólidos". E não disse por que, então, ela vem fazendo um governo sem pé nem cabeça.

Dilma se exibiu mais ainda: "Estou certa de que a reorganização do quadro fiscal no Brasil logo trará resultados positivos juntamente com o fim da crise política que tem afetado meu segundo mandato desde o seu início". Afetado?!?

Como assim, minha querida mãe de todos os brasileiros? Essa crise não é afetação; é o seu próprio governo desgovernado.

Mas ela aproveitou-se do fato de poucos ali entenderem português e fanfarroneou em dilmês caprichado que "nós estamos determinados a reduzir a inflação, a conseguir a estabilidade macroeconômica, a aumentar a confiança na nossa economia e a garantir a retomada sólida e duradoura do crescimento".

Ah, esse filme a gente já viu. Deu em nada. Pior, deu em mixórdia. Esse filme não tem mocinho nem mocinha. É pura bandidagem. Mas, quem não a conhece que a compre. Fato é que devolver os tais 80 bilhões de reais que ela fez sumir nas pedaladas fiscais que deu no ano passado, a maior ciclista do Cone Sul do mundo não devolveu. Cadê os nossos R$ 80 bilhões que estavam aqui, querida mãe de todos os árbitros de futebol desse país?!?

Bolas, Dilma Vana nem disse também como é que ela vai conseguir reduzir a inflação, nem muito menos como vai fazer para alcançar a estabilidade macroeconômica. Quanto a aumentar a confiança e conseguir o crescimento do Brasil, ela não precisou dizer nada. Todo mundo por lá sabia, fosse o idioma que fosse, com quem estava falando.