NEYMAR x SÉRVIA
Um treino que vale quase nada. A Sérvia está desfalcada.
Vocês devem estar lembrados de quando lhes falei na "penúltima pipoca". Pois hoje, às quatro da tarde, termino com o resto daquela penúltima e volto ao meu guaraná natural da Amazônia para assistir a nada mais, nada menos do que Neymar x Sérvia.
Por parecido que seja o futebol da Sérvia com a bolinha murcha da Croácia, esse treino já começa valendo quase nada. É que a Sérvia está desfalcada de seu maior astro do seu diminuto mundo esportivo: Novak Djokovic.
A seleção dos cartolas da CBF vai pegar um adversário desfalcado e o espetáculo televisivo já não será o mesmo, embora custe a mesma coisa.
Tá, eu sei, Djokovic é simpático, um astro, joga muito, gosta do Brasil e coisa e tal, mas não é de futebol. Seu esporte é o tênis. É por isso que amanhã, inclusive, ele tem um jogo decisivo pelo título de Roland Garros, desta temporada.
Em contrapartida, Neymar desfalca o Brasil em Paris, pois tem compromisso hoje contra a Sérvia e não poderá decidir o campeonato na França, até porque seu esporte é futebol e não o tênis, modalidade que nunca pensou praticar.
Em todo caso, Djokovic fora hoje lá no Morumbi, é um desfalque. Pelo menos para mim. Eu gostaria de ver Novak Djokovic fazendo um gol de letra no Julio Cesar.
Acho que a pipoca de hoje, vai ser mesmo a última antes da derrota do Brasil diante do time misto da Croácia, na abertura da Copa, no Itaquerense mal-acabado. Inacabado e sem equipamento de som adequado, posto que ninguém no mundo vai ouvir o discurso da Dilma Vana, oração tradicional de todos os presidentes de Repúblicas que sediaram uma Copa do Mundo.
A propósito, o ensaio desta tarde entre Neymar e Sérvia vai ter mais público do que a torcida que vai estar presente no Itaquerão no jogo de abertura da Copa das Copas. O Corinthians - uma ova! - o governo brasileiro que gastou os tubos na construção de mais essa arena para a Fifa, não teve competência uma vez mais para entregar uma obra pronta e devidamente acabada.
O estádio do Corinthians, ainda que construído com a fartura das burras públicas, tem capacidade de público muito menor que o velho Morumbi. Isso quer dizer o seguinte: jamais deveria ter acontecido sequer o lançamento da pedra fundamental do Arena Itaquerão. Foi só mão na massa.
RODAPÉ - Na inauguração da tal pedra fundamental do Itaquerão, o Cara estava lá. Alguém enterrou o seu pé-frio naquele gramado. Só falta descobrir em qual das duas grandes áreas ele foi plantado. Há quem diga que opé direito foi no gol da entrada; o pé esquerdo, no gol da saída. Há controvérsias.