DOS FISCAIS DE SARNEY
AOS COTURNOS DE DILMA
Um banquete de mendigos
O bom nesses regimes que se travestem de democracia é que, quando o povo já não aguenta mais seus desmandos, a corrupção desbragada, os engodos de palanque, as mentiras com feitio de verdade, é que eles nunca têm um Plano B. Ficam perdidos, sem saber o que fazer. E, nessas horas, botam as mangas de fora.
As mangas, não; botam coturnos nas ruas, cassetetes, cavalos, tanques, bombas de efeito imoral, gás e mostram a sua cara. O governo do PT e suas siglas associadas são isso aí mesmo que você está vendo e padecendo.
Está chegando a hora de a gente tomar de volta tudo que eles pegaram para eles, desde que se fingiram de redemocratizadores.
Essa pandilha de transformistas perdeu a chance de fazer do Brasil uma democracia de verdade.
O desperdício democrático começou com os fiscais do Sarney e está se consolidando com os coturnos de Dilma Vana.
Foto/Vilmar Tavares
Estamos hoje nivelados a uns beldroegas companheiros latrinamericanos como Cuba, Venezuela, Chile, Argentina; ou às ditaduras subsaarianas como o Sudão, Congo-Brazaville e outras republiquetas de bangalafumengas.
Não passamos de mais um paraíso borra-botas no concerto mundial. Mas, para encher os olhos dos países de primeiro mundo, vai ter Copa.
Mesmo que tudo faça esse governo para que tudo pareça bom, bonito e barato, a Copa das Copas para o resto do mundo, o mundo rico e farto, não passará de um banquete de mendigos. Eles sabem que o clamor popular é por saúde, educação, mobilidade urbana, segurança e igualdades sociais, o mais justas possíveis.
Para o primeiro mundo esta é uma festa pobre, um banquete de mendigos, porque o primeiro mundo sabe que os povos clamam muito mais por justiça e igualdade social do que por arenas nababescas prestes a se tornarem elefantes desdentados e monumentos vazios em homenagem a potentados de peitos estofados e cérebros cheios de maldosa insensibilidade.