Em meio à mal-disfarçada euforia pelo empate técnico de Dilma com Zé Serra, segundo as últimas pesquisas, enquanto a mãe do PAC e pau-pra-toda-obra do governo Lula minimizava os números - "é um retrato do momento" - o governador paulista tentou ser frio e ponderado: "ainda não sou candidato e nem ando me expondo por aí em palanques nacionais e eventos prometedores". No fundo, no fundo, no fundo - como diria Lula, de qualquer parte do mundo - Serra guarda uma ponta de inveja pelo poderio que tem a máquina organizada do governo em atrair holofotes para o poste preferido de Lula para 2010. Mal consegue esperar a faísca que dará início ao massacre de Serra, elétrico e impiedoso contra o ataque em massa do governo rumo ao trimandato.
