PERFIL LOMBROSIANO
Nessa balbúrdia toda que se criou em torno do bárbaro assassinato do menino Joaquim de três anos de idade, em Ribeirão Preto, uma figura me provoca os mais primitivos instintos: Natália Ponte, a mãe do garoto. Ela me parece tão dissimulada e fria quanto esse Rafael Longo tido como padrasto da inocente vítima. Ele tem cara de prostituto e drogado. Ela tem todo o jeito de ser sua alma gêmea. Sei lá, mas essa dupla me remete à velha teoria do criminalista italiano Cesare Lombroso: o criminoso estampa sua alma na própria cara.
BARBOSA PAGA O PATO
Joaquim Barbosa - estampam as manchetes dos jornalões deste sábado - faz pressões sobre juiz responsável pela execução das penas dos mensaleiros. E assim é que, o ministro negro indicado por Lula para o STF por ser negro, vai pagar o pato uma vez mais. A mídia patrocinada pelos mais poderosos organismos governamentais relega a segundo plano a des/propositada negligência do juiz que guarda mal e porcamente a Papuda para as mordomias e regalias debochadas que Zé Dirceu e seus mensaleiros gozam no complexo penitenciário do Distrito Federal.
O POLICIAL E O FLANELINHA
Flanelinha morre baleado por policial civil no Leblon, zona sul do Rio de Janeiro. Tá, sabe-se lá por que foi que se deu o crime. Certamente o policial não estava roubando seu próprio carro; decerto o flanelinha, poderia estar cobrando um "paninho" do dono do carro. De qualquer maneira, flanelinha é um jeito simpático e singelo de chamar os integrantes de uma gangue que toma conta dos espaços públicos em qualquer cidade desse Brasil da Silva. Dito assim desse jeito, flanelinha parece sempre uma criatura dócil e de boa paz. Então, pronto! Um policial matou um flanelinha. E então, vida que segue: tente deixar seu carro nas cercanias do Maracanã, sem pagar o flanelinha que eu quero ver.