Olhem só!... O que foi que a gente falou pra vocês?!? Lula, voltando aos bons tempos daquele escritório-chatô da Presidência da República, em São Paulo, comandado por Rose a segunda-dama do governo Série-B da Dilma, convocou uma reunião em seu instituto de palestras rentáveis, para forçar a barra pela implantação do Marco Civil da Internet.
O interessante é que esse cara é só um presidente com validade vencida - quer dizer, não é nada num governo que se preze - e um reles presidente de honra - imagine! - de um partido político; poderia ser de qualquer outra facção, mas é do PT.
Interessante ou não, Lula chamou no apito diversas entidades de "jovens de esquerda", aos quais prometeu - eles ainda acreditam nas promessas dele - usar sua influência dentro do governo - será lobista ou traficante de interesses? - e no Congresso Nacional para tentar aprovar o projeto de governança da liberdade de expressão virtual que entrou nesta terça-feira na pauta da Câmara dos Deputados.
E, metido como ele só - que dá pitaco em tudo, menos nos efeitos do Mensalão - falou grosso com os seus sectários: "Isso não pode ser votado antes que cada ministro garanta que seu partido vai votar".
E a gurizada medonha da mais bem-remunerada esquerda festiva da história desse país, com ares de black blocs domesticados acatavam agradecidos a proposta indecente, sob os aplausos incontidos sabe de quem, hein? Dela, a musa que levou um chute no traseiro de Lula mas se recuperou ganhando um ministério, a gloriosa mensaleira ministerial, Marta Suplicy que, por sua vez, não estava só.
Ela contava com as palmas febrís dos corações dos ex-ministros luláticos Franklin Martins, Paulo Vannucchi e Juca Ferreira. Todos eles sempre muito presentes em palcos iluminados como esse.
E assim é, pois, que está chegando a hora da nação brasileira, aquela formada por homens de boa vontade e cidadãos do bem, implantar o Marco Regulatório dos Planos de Mídia Política.
Falta, no entanto, à população dispor e contar com a estrutura do crime organizado oficial que serve de trampolim para a pandilha desse Brasil da Silva dar o salto mortal da censura pra cima das redes sociais que não precisam dos gordos patrocínios governamentais, amos e senhores manipuladores da opinião e das manchetes da mídia tradicional.