Desde que o mundo é mundo e Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil,
um pouco antes de Lula anexar o seu Brasil da Silva, que os grandes e
diferenciados salários de deputados, senadores, ministros, polítiocxos
em geral e aspones da República dos Calamares, são a grande desculpa
para que os detentores do poder de mando de desmando "não caiam em
tentação".
As fantásticas remunerações mensais, os tais
proventos públicos, seriam a garantia de que seus detentores seriam
incorruptíveis; a grana pagaria o grau de honestidade de cada um.
Ninguém seria corrupto nem corruptor; nem ativo e nem passivo. Isso, no
entanto, foi no tempo de Américo Vespúcio, Cristívão Colombo, Pedro
Álvares Cabral.
Hoje, está mais do que evidente que
nenhuma ave rara dessa pandilha toda precisa de salário. Basta que
continuem fazendo o que não fazem e ganhando o que ganham como pecadores
e vendilhões do templo em que se transformou o Estado. Salário para
esses senhores dos anéis já não faz o menor sentido. Deveriam pagar para
ficar onde se encontram, praticando o esporte de sua preferência: cair
em tentação.