A banda bandalha da Dilma gosta mesmo de padecer no paraíso. O PT que sobrou do lado da presidente afastada vem manobrando com o caubói de gados fantasmas, Renan Calheiros, para empurrar o julgamento do impeachment para depois da segunda quinzena de setembro.
A desculpa é a Olimpíada. E uma semana depois, será a Paralimpíada. Depois, vêm as eleições municipais e mais adiante o Natal. E o Ano Novo. E o Carnaval. E a Páscoa...
Melhor do que provar logo a inocência e acabar com essa agonia de injúrias, difamações, calúnias, perseguições política, é padecer num paraíso como o Palácio da Alvorada.
AS CONTAS DA DILMA DE 2015
SÃO OUTRO DESASTRE
O Ministério Público pediu ao ministro-relator do TCU "firme condenação" da Dilma Coração Trambiqueiro no julgamento das suas contas de 2015, tão mal contadas quanto as de 2014. Tem de tudo um pouco: pedaladas fiscais, créditos inconstitucionais cometidos por Medidas Provisórias que abriram um rombo de quase 50 bilhões de reais, mais precisamente R$ 49,67 bilhões que foram parar nos cofres de ministérios inertes, programas populistas e bancos estatais. Para não dizer nas gavetas de governistas contumazes em usar Doril no tratamento das burras públicas. É mais que uma uma pena, um deboche, que Dilma esteja à beira do impeachment apenas por improbidade no ano passado.
DEPOIS DOS JOGOS, LULA
Se fosse por Lula, embora não tenha sido convidado para camarote nenhum desse Jogos no Rio, a Olimpíada deveria terminar só na primavera do ano que vem. É que ele sabe muito bem que depois dos Jogos a Lava Jato é que vai entrar em campo. Lula não sabe mais o que fazer para fugir da raia. O último lançamento dele foi denunciar Sérgio Moro e a força-tarefa da Lava Jato na Comissão de Direitos Humanos da ONU. É a abertura que lhe resta para, na pele de "perseguido político" pedir asilo num desses países que ele encheu da grana que seu governo e suas palestras botavam fora pelo ladrão.
A LAVA JATO MUDOU
OS ARES DE BRASÍLIA
Você não tem nem ideia de como a Lava Jato fez bem às feições cotidianas de Brasília. Você já não encontra nos bares, restaurantes, no trânsito, nas lojas, nos shoppings aqueles senhores deslumbrados que, com ares de "você sabe com quem está falando" furavam filas, falavam alto, andavam empertigados, podavam os carros no trânsito, ganhavam no cotovelo as preferência nos balcões... De repente, seu olhar mudou e traz esgares de quem vê em você, quem sabe, uma boa chance de continuar na boquinha-rica que ganharam de mão-beijada. A Brasília de sempre, a Brasília dos pioneiros, conhece bem esse tipo de mendicância funcional.
A CORTE DE LEWANDOWSKI MANDA
ATÉ NA CORTE DE LEWANDOWSKI
Surpresa! Ricardo Lewandowski suspendeu a prisão do prefeito de uma cidade da paraíba condenado em juizado de 2ª instância. Assim, como o decano Celso de Mello, Lewandowski contraria o que o plenário do próprio Supremo Tribunal Federal decidiu. Quer dizer, na Corte de Lewandowski tudo é só jogo de cena. A lei para os companheiros, para os demais os rigores da lei. O Brasil não é um país que tenha saúde cívica para aguentar uma Corte com tamanhos poderes. São 11 verdugos para mais de 204 milhões de habitantes.
Lewandowski suspende prisão de condenado em 2ª instância
Decisão do presidente da corte sobre prefeito de cidade da Paraíba contraria entendimento adotado pelo plenário do STF
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