MULHERES
Nem só de bigodes e cavalheiros com o cabelo pintado vivem os noticiosos de televisão na Itália quando o assunto envolve chefes de estado e suas primeiras, segundas ou atuais damas.
Para delírio dos italianos uma de suas musas, Carla Bruni, a atual senhora Nicolas Sarkozy apareceu ao vivo e a cores para afirmar que é uma calúnia dizer que ela defendeu Battisti, o escritor e ex-terrorista envolvido no vem-não-vem que envolve os governos italiano e brasileiro.
La Bruni, inclusive, abriu o jogo e não negou o seu passado: antes de casar com Sarkozy ela era mais de esquerda do que agora. Canhotinha do tio!
PESQUISA
O jornal Corriere della Sera publicou o resultado de uma pesquisa conduzida pelo Centro de Documentação Hebráica Contemporânea (CDEC) de Milão que mostra o seguinte: 12% dos italianos são antisemitas e 44% apresentam alguns traços de hostilidade.
A hostilidade tem origem no clássico ódio xenófobo a uma minoria diversa nos aspectos religioso, étnico ou cultural. Com o passar do tempo dois outros componentes surgiram: o estado de Israel e a memória do Holocausto, a Shoa.
A PRAÇA
Em Roma, moro pertinho da Piazza del Popolo, não mais do que seis ou sete minutos caminhando em marcha lenta. Esta praça quase que semanalmente é palco de exposições, shows, desfiles, manifestações, comemorações de vitórias esportivas e cenário para filmes e programas de televisão.
Pois bem, domingo passado, o agito era grande na praça com a montagem de um set para filmagem. Conversa vai, conversa vem e me disseram que era a refilmagem do “8 e ½” de Fellini agora com o titulo “Nove”. Mesmo assim, não entendi porque tanta excitação.
Só depois fiquei sabendo que o filme tem como estrela ninguem mais, ninguem menos, do que Sofia Loren que por lá desfilou num carrinho daqueles das décadas de 50/60. Passei batido.
(Carlos Eduardo Behrensdorf - La nostra Fontana Azzurra).
Nem só de bigodes e cavalheiros com o cabelo pintado vivem os noticiosos de televisão na Itália quando o assunto envolve chefes de estado e suas primeiras, segundas ou atuais damas.
Para delírio dos italianos uma de suas musas, Carla Bruni, a atual senhora Nicolas Sarkozy apareceu ao vivo e a cores para afirmar que é uma calúnia dizer que ela defendeu Battisti, o escritor e ex-terrorista envolvido no vem-não-vem que envolve os governos italiano e brasileiro.
La Bruni, inclusive, abriu o jogo e não negou o seu passado: antes de casar com Sarkozy ela era mais de esquerda do que agora. Canhotinha do tio!
PESQUISA
O jornal Corriere della Sera publicou o resultado de uma pesquisa conduzida pelo Centro de Documentação Hebráica Contemporânea (CDEC) de Milão que mostra o seguinte: 12% dos italianos são antisemitas e 44% apresentam alguns traços de hostilidade.
A hostilidade tem origem no clássico ódio xenófobo a uma minoria diversa nos aspectos religioso, étnico ou cultural. Com o passar do tempo dois outros componentes surgiram: o estado de Israel e a memória do Holocausto, a Shoa.
A PRAÇA
Em Roma, moro pertinho da Piazza del Popolo, não mais do que seis ou sete minutos caminhando em marcha lenta. Esta praça quase que semanalmente é palco de exposições, shows, desfiles, manifestações, comemorações de vitórias esportivas e cenário para filmes e programas de televisão.
Pois bem, domingo passado, o agito era grande na praça com a montagem de um set para filmagem. Conversa vai, conversa vem e me disseram que era a refilmagem do “8 e ½” de Fellini agora com o titulo “Nove”. Mesmo assim, não entendi porque tanta excitação.
Só depois fiquei sabendo que o filme tem como estrela ninguem mais, ninguem menos, do que Sofia Loren que por lá desfilou num carrinho daqueles das décadas de 50/60. Passei batido.
(Carlos Eduardo Behrensdorf - La nostra Fontana Azzurra).