QUOTAS
O ano começa com o mesmo jeitinho do governo brasileiro. Os plantonistas, protetores dos fracos e oprimidos, insistem nas quotas raciais e territoriais.
Erram com a mesma burra e preconceituosa convicção: ao tempo em que bancam bajuladores do negro a quem, com ares de politicamente corretos chamam de afro-descendente, estabelecem limites para o domicílio e residência dos índios.
Neste último caso arrepiam a Constituição de 88 que diz claramente que “os índios têm direito às terras que ocupam”. O texto não se refere, em altura alguma, a terras que possam ou devam ocupar a partir de então, além daquelas aonde quer que estejam aboletados. Não há, nesses brasís, quem possa estabelecer diferença entra a reserva Raposa Serra do Sol e a orla de Copacabana, ou de Porto Seguro. Em quaisquer desses lugares, os índios já estavam por lá muito tempo antes que Caramuru chegasse na praia botando os bofes pra fora.
No que diz respeito ao negro, a pretensa benesse é só mais um escárnio à capacidade e ao talento dos afro-descendentes. Um foco de humilhação, mais do que qualquer outra coisa. Da parte do Sanatório da Notícia, queremos terra e universidade gratuitas para a minoria absoluta dos feios, gordos, carecas e barrigudos dessa República dos Calamares. A raposa do sol nasce pra todos. Corruptos, fora. (Imagem: website www.montesclaros.com)
O DESERTO
Hoje, glorioso dia 5 de janeiro, ainda que devagar, começou de verdade o ano de 2009 no Brasil. Sua capital, porém, é um deserto ainda. Brasília não tem presidente, não tem ministros, não tem aspicas, não tem professores, nem alunos. Os aloprados já não sabem mais o que fazer.
Neste último caso arrepiam a Constituição de 88 que diz claramente que “os índios têm direito às terras que ocupam”. O texto não se refere, em altura alguma, a terras que possam ou devam ocupar a partir de então, além daquelas aonde quer que estejam aboletados. Não há, nesses brasís, quem possa estabelecer diferença entra a reserva Raposa Serra do Sol e a orla de Copacabana, ou de Porto Seguro. Em quaisquer desses lugares, os índios já estavam por lá muito tempo antes que Caramuru chegasse na praia botando os bofes pra fora.
No que diz respeito ao negro, a pretensa benesse é só mais um escárnio à capacidade e ao talento dos afro-descendentes. Um foco de humilhação, mais do que qualquer outra coisa. Da parte do Sanatório da Notícia, queremos terra e universidade gratuitas para a minoria absoluta dos feios, gordos, carecas e barrigudos dessa República dos Calamares. A raposa do sol nasce pra todos. Corruptos, fora. (Imagem: website www.montesclaros.com)
O DESERTO
Hoje, glorioso dia 5 de janeiro, ainda que devagar, começou de verdade o ano de 2009 no Brasil. Sua capital, porém, é um deserto ainda. Brasília não tem presidente, não tem ministros, não tem aspicas, não tem professores, nem alunos. Os aloprados já não sabem mais o que fazer.