Esta imagem envelhecida pelo próprio tempo mostra Niemeyer botando na prancha a Praça dos Três Poderes para JK. O que estava arquitetado ali, todo mundo sabe. Licitação nunca chegou a ser coisa do passado nessa história inacabada do Brasil. Uma história em que os fins justificam os meios para nunca chegar ao fim. (Foto: Arquivo Público do DF).
NOTÁVEL ESPECIALIZAÇÃO
A Praça da Soberania, mais recente invenção de Oscar Niemeyer - o arquiteto comunista mais bem-sucedido no mundo - não passa de um monumento bem arqui/tetado de reverência às tetas oficiais, nas quais - com notável especialização - o centenário construtor de Brasília sempre mamou, junto com os complacentes e vorazes governos brasileiros. A obra era um trambolho a ser erigido na Praça dos Três Poderes, com um grande estacionamento subterrâneo, tipo assim curral de veículos. O governo Zé Arruda – exímio na arte de tirar leite de vaca morta – dessa vez consultou os capatazes da Grande Ilha sobre a ordenha desse úbere descomunal. A mamata foi pro brejo. Entrementes – como diria o Gibi Rural - cresce cada vez mais o desconforto contra o monopólio do longevo e incansável reprodutor de leite farto e patrão de estâncias urbanas que enchem as burras públicas. Tudo feito com e para o latifúndio do governo. Sem licitação, desde priscas eras. Desta feita, por enquanto, castraram o reprodutor e mandaram o rebanho para o matadouro.
A Praça da Soberania, mais recente invenção de Oscar Niemeyer - o arquiteto comunista mais bem-sucedido no mundo - não passa de um monumento bem arqui/tetado de reverência às tetas oficiais, nas quais - com notável especialização - o centenário construtor de Brasília sempre mamou, junto com os complacentes e vorazes governos brasileiros. A obra era um trambolho a ser erigido na Praça dos Três Poderes, com um grande estacionamento subterrâneo, tipo assim curral de veículos. O governo Zé Arruda – exímio na arte de tirar leite de vaca morta – dessa vez consultou os capatazes da Grande Ilha sobre a ordenha desse úbere descomunal. A mamata foi pro brejo. Entrementes – como diria o Gibi Rural - cresce cada vez mais o desconforto contra o monopólio do longevo e incansável reprodutor de leite farto e patrão de estâncias urbanas que enchem as burras públicas. Tudo feito com e para o latifúndio do governo. Sem licitação, desde priscas eras. Desta feita, por enquanto, castraram o reprodutor e mandaram o rebanho para o matadouro.
RODAPÉ - A bosta disso tudo é que - pergunte a qualquer veterinário - leite não passa de sangue transformado que jorra de fecundas e abundantes tetas para as mãos dos seus sanguessugas. E ninguém chuta o balde.