O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

5 de jan. de 2015

SOU A FAVOR DA RIFA DA CAIXA
Tô que tô nessa com o governo seminovo.

O governo seminovo da Dilma Coração Ambivalente, desmentiu o discurso de candidata da sua bi-president@ e anunciou que vai colocar à venda uma fatia da Caixa Econômica Federal, conhecida também pelo ufanista codinome de Banco Social.

Sou a favor. Desta vez tô que tô com o governo seminovo de ideias de segunda-mão. É que isso poderá, até que enfim, levar a Caixa ao fim como banco público. 

Tô maluco? Quê maluco o quê!... É que toda coisa pública na mão dessa pandilha de sevandijas acaba sempre se assentando na privada.

Tô que tô nessa desestatização da Caixa, por que a chegada da iniciativa particular vai estancar a balela de que essa Caixa de agora gera políticas inovadoras, cria novos mercados e impulsiona políticas anticíclicas que nos blindam contra as crises econômicas que “abalam” o mundo. 

Tô que tô a favor, por que aí acaba logo essa bazófia de que ela, sempre ela, nos tirou do nada e para nos levar a lugar nenhum. Ou a gente não paga juro por tudo que vem de lá, seu delgado que parece um boneco desengonçado?!?

Tô que tô com essa ideia de segunda-mão desse governo seminovo, porque a Caixa vai deixar de ser um aparelho para ser apenas mais um banco. E forte. Desse jeito a Caixa vai deixar de ser, até que enfim, um instrumento das decantadas “políticas públicas”.

Tô que tô com essa medida em tom de ameaça proclamada por Dilma Coração Ambivalente, porque é bem capaz até que, por isso, a Caixa venha a deixar de ser Caixa para ter qualquer outro nome, qualquer outro logotipo. 

E que, pelo amor de tudo quanto é anjo do bem e do mal, que a a Caixa, banco do povo não venha a se chamar Banco do Brasil. É tudo que eu peço: não, mil vezes, não!


Confesso, como se fosse um Gilberto Carvalho - cáspite"! - tô que tô com essa rifa da Caixa, por puro egoísmo. Eu nem tô que tô pensando em vocês. 

Tô que tô, só por que – cá pra nós – eu vou parar de ver e ouvir aqueles chatos de galocha me dizendo, na maior ironia nacional que já vi na TV: “Vem pra Caixa, você também”!