O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

10 de ago. de 2016

UMA COISA, OUTRA COISA;
UM DIA, OUTRO DIA...

Uma coisa, outra coisa; um dia, outro dia... Quer dizer, tudo deve ser feito com serena persistência a seu tempo e sua hora. 

É por isso que a Lava Jato e suas circunstâncias, como as instituições da Justiça, a Polícia Federal, o Parlamento e a mídia persecutória parecem estar à cata apenas do PT, de Lula, da Dilma e dos seus acólitos públicos e privados. 

É que eles são a coisa do dia e chegou o seu tempo e a sua hora. Logo depois virão os demais integrantes dessa fauna pornopolítica destruidora da flora nacional. E virão tucanos, demoníacos, nanicos, bancos e banqueiros, coxinhas dissimulados e mortadelas de válida vencida... Tudo a seu tempo e sua hora.

Verdade é que o movimento de limpeza e moralização desse país já começou. O Brasil da Lava Jato para frente já não será a mesma presa fácil do crime organizado, dos ladravazes que fizeram do Estado e dos governos de todos os escalões - municipais, estaduais e federal - uma expressão de baixo calão que roubava e deixava roubar. 

Talvez até 2018, o país esteja de alma lavada e seja capaz de experimentar o parlamentarismo como sua forma de cumprir o primeiro preceito da Constituição que diz, mas até aqui não cumpriu e nem deixou cumprir, que todo o poder emane do povo, em seu nome seja exercido e com o povo o poder seja repartido.


DILMA É RÉ

Desde agora, Dilma Vana é ré. Desde sempre ela foi culpada. De ontem para hoje, ela perdeu por 59 senadores a 21 pertinazes súditos. E porque o país não pode dar marcha ré, logo Dilma perderá pelo mesmo placar no plenário daquela enorme casa de tolerância nacional. 

Isso, no entanto, não resolve. Melhora a crise econômica, sacoleja a crise política, mas não resolve a crise moral. 

As instituições têm, sim, que continuar funcionando. Mas não com o poder desmedido que transformaram a democracia simples brasileira numa democracia de gabinetes; numa democracia em que o povo cabe dentro da gaveta de finórios que se dizem nossos representantes, gozadores de imunidades e impunidade. 

Muita coisa precisa mudar: o foro privilegiado é só uma delas; os salários nababescos que "garantem" a probidade e debocham dos ganhos dos trabalhadores, são uma coisa; a outra coisa é o regime de governo. 

O tempo dos imperadores precisa voltar ao passado, onde eles nem sequer deveriam ter estado e muito menos representarem o Estado.