O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

29 de jan. de 2015


O PALÁCIO DO PLANALTO
SABE DE TUDO
Nem precisa mais "descobrir e investigar", basta "punir".

Deixa ver se me explico bem... Quero dizer que esse balanço trimestral divulgado pela Petrobras sem contabilizar a corrupção e sem auditoria é um deboche, um acinte à sociedade brasileira e uma prova irrefutável de que o crime organizado não só tomou de assalto aquela que foi a maior empresa petrolífera do Hemisfério Sul, como continua assaltando à mão desarmada esse País, sem medo de ser feliz.

E o crime organizado não age só de dentro pra fora; agora se sabe que o Palácio do Planalto foi que mandou que o balanço fajuto, atrasado e incompleto - propositadamente incompleto e fajuto - fosse apresentado à Nação.

O crime organizado age em mão dupla: de dentro para fora e de fora para dentro. E isso é que é o melhor dessa história de gangsterismo. O melhor de tudo é justamente isso: Graça Foster foi orientada pelo Planalto a fazer o que fez.

O melhor? Vocês acham que eu deveria dizer o pior de tudo e não o melhor... Mas não, eu estou certo e feliz da vida. É o melhor de tudo, sim senhor; o melhor de tudo, porque agora a gente já sabe que o Palácio, a Presidência e quem quer que esteja sentado naquela cadeira com o espaldar mais alto da República sabe de tudo e agora se revelou cúmplice.

É disso que se tem que falar. É isso que o Ministério Público Federal tem que denunciar. Nem precisa seguir a cartilha que Dilma Vana leu de improviso no solene ato em que deu posse a si mesma, lá no Congresso Nacional, quando falando sobre corrupção, estofou o peito e bravateou que "precisamos descobrir, investigar e punir".

Então, minhas queridas e meus queridos, já se descobriu, não é preciso mais mandar a Polícia Federal investigar... O réu é confesso. Basta punir. E punir quer dizer, devolução do roubo aos cofres públicos e cadeia para os malfeitores. É só isso que precisa ser feito agora, para que amanhã ou depois, o Brasil "não tenha baderna".