O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

5 de mar. de 2015

VIVENDO E APRENDENDO
O Supremo Tribunal Federal recebeu novas provas contra Fernandinho Beira-Collor. O delator premiadíssimo, Alberto Youssef, afirmou e confirmou que o ex-presidente recebeu R$ 3 milhões de propina, em uma operação da BR Distribuidora. Pois, então. Vivendo e aprendendo. Aquele golpezinho da Fiat Elba, já era. O olho cresceu. Mas perto dos outros petroleirões, Beira-Collor continua um pivete.

LAVA-JATO ENCONTRA PAGAMENTO
DE R$ 400 MIL PARA VACCARI NETO

Enquanto as denúncias da Lava-Jato contra 54 suspeitos, dos quais 28 são políticos, dormem no Supremo Tribunal do Governo Federal, a Polícia Federal continua seu trabalho firme e forte à cata de malfeitores especializados em rapar o fundo dos cofres públicos.

 Os policiais encontraram provas de que choveu na horta do tesoureiro do PT, o admirável João Vaccari Neto, exemplo de virtude para nossos filhos e netos.As evidência mostram que ele recebeu propina de empresas parceiras da Petrobras.

A caravana da Lava-Jato já sabe que parte da grana foi em espécie - pelo visto, da pior espécie - e constataram que houve transferências bancárias para Gizelda Rousie de Lima, mulher de Vaccari. Que coisa esquisita essa mania dos petistas gostarem de levar La Vie en Rousie.

Fato é que os pagamentos estão sendo investigados num inquérito que foi aberto para investigar as desconfianças de que a Toshiba pagou e não bufou pelo menos R$ 1 milhão para um muquiço tipo empresa controlado por ninguém mais nem menos do que o operador piada-pronta, Cláudio Mente, unha e carne com Vaccari.

Seguindo o dinheiro, os policiais acham que a bufunfa escorreu para a horta de Vaccari. Os pagamentos foram comprovados em transferências bancárias.

E aí então é que aparece a figura do advogado Carlos Alberto Pereira da Costa, ex-laranja madura do doleiro Alberto Youssef e do hilário Cláudio Mente.

O ilustre causídico entregou extratos mal-cheirosos de contas que mostram o depósito de R$ 400 mil para Gizelda Rousie.

E então, logo depois, foi assinado um recibo do mesmo valor dando a dívida como quitada.

De acordo com o que o advogado Carlos Alberto Costa contou à Lava-Jato, o tal empréstimo nunca na vida aconteceu e tudo foi assinado direitinho e bonitinho só para "esquentar" - quer dizer, para dar fundos de verdade ao pagamento para Gizelda Rousie.

O comboio da Lava-Jato suspeita que a grana foi desembolsada para recompensar Vaccari por um contrato de R$ 117 milhões da Toshiba com a Petrobras para realização de serviços no já combalido e mal-afamado Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, Coperj, para os mais íntimos.