MARGEM DE ERRO
Acusado, pelo nobilíssimo Paulo Roberto Costa, o Paulinho da Petrozorra, de ter recebido R$ 1 milhão das rebarbas de propina, o senador Humberto Costa hoje líder do PT na Câmara Alta, saiu-se airosamente e negou peremptoriamente.
Ora, ele negou tudinho também naquele escândalo dos sanguessugas, quando era ministro da Saúde do partido dele.
Pelo currículo, seu nível de confiança e credibilidade é digno dos nossos isentos e infalíveis institutos de pesquisa de opinião.
Só tem uma coisinha que depõe contra o que diz o ínclito senador: ele não é delator premiado nem nada... Aí a sua margem de erro é enorme, pra cima e pra baixo.
VERDADE
Verdade é a seguinte nessa farra toda do Petrolão: quem não arrisca não é petista. E todo mundo já sabe... Palavra de honra só se for delator premiado.
FIDELIDADE PARTIDÁRIA
Uma coisa que me impressiona nesse escândalo todo de propina da Petrobras que Lula e Dilma nunca viram e nem sabem do que a Operação Lava-Jato está falando, é como os políticos são fanáticos pelos seus partidos.
Embolsaram e abocanham milhões de milhões de reais em mimos e doações e tudo sempre foi e sempre será repassado sistemática, organizada e religiosamente para as sua cores partidárias.
Nenhum centavo cai fora da bandeja; nenhum deles mostra qual sinal evidente de enriquecimento ilícito. Parece até que vivem de salário mínimo.