O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

12 de nov. de 2014

PAUTA POSITIVA
A cada dez minutos, uma pessoa é assassinada no Brasil. O próximo censo populacional do IBGE vai mostrar que somos milhões de sobreviventes. Mais um ponto positivo para a pauta de notícias positivas do governo brasileiro. Isso é bom: retarda o plano de Lula e Dilma para regulação da mídia e democratização da liberdade de expressão.

QUIZ
Quem faz mais falta no trabalho: 1) Agnelo Queiroz, no Palácio Buriti, em Brasília; 2) Tarso Genro, no Piratini, em Porto Alegre; 3) Marta Suplicy, no Ministério da Cultura; 4) Eduardo Supla, no Senado?

O QUÊ É QUE HÁ?
Ei, o quê é que há com o peru da gauchada? Já vai fazer dois dias que não aparece ninguém passeando peladão pelas ruas de Porto Alegre. Que falta de persistência é essa, pô?!?

GOVERNO DILMA,
O PERDULÁRIO

Vou inventar uma frase de efeito. Preste atenção aí: "A mentira tem pernas curtas". Pronto, falei. E agora então, saiba porque fiz esse tremendo esforço mental de tamanha criatividade.

É que Dilma Vana, uma vez reeleita, não pôde esconder mais que o seu primeiro mandato no persistente governo Lula gastou muito mais do que arrecadou. E então a gente fica sabendo oficialmente que o governo é perdulário e mentiroso.

Quer dizer, os governantes é que são perdulários e mentirosos, já que governos só têm cabeça, tronco e membros abstratos, não andam com as próprias pernas.

Dito isso, vamos em frente, sem mais delongas: agora, por perdulária e dona de inverdades, Dilma Vana está pedindo ao Congresso - e vai levar - para botar o seu governo no maior cheque especial do Brasil, campeão mundial de impostos jogados fora.

Isso é irresponsabilidade fiscal. Malfeitoria prevista em lei. Pode dar cadeia para os malfeitores. Em países sérios, dá mesmo. Aqui, no máximo, o governo é que vai em cana porque gasta mais do que ganha. Os governantes continuam em regime aberto nos seus palácios.

RODAPÉ - O governo gastador vai acabar sendo companheiro de cela da Petrobrás e quem sabe até da Portuguesa lá do Canindé, em São Paulo. Receberá, quando muito, uma visitinha íntima dos seus governantes acima de quaisquer suspeitas.