Hoje, em mais um palanque da candidata do governo Lula, o presideus foi novamente acometido de azia. Fez do encontro uma espécie de reunião de pauta. E como grande chefe de redação, rouquejou com ares sóbrios:
“É importante a gente começar a ficar esperto e começar a ver o tratamento que vai ser dado na imprensa. Ontem, a Dilma apareceu uns 30 segundos e o adversário uma seis vezes na televisão".
O recado parecia ser para a TV Globo, mas Lula espalhou o seu refluxo: "Somos defensores da imprensa livre. Mas quando se trata de campanha, a imprensa tem que ser neutra ou, no mínimo diga que tenha candidato, porque aí a gente troca de canal para ver o canal da nossa candidata”.
É tragicômico... O lado cômico: a candidata dele tem canal. E, pelo que Lula mesmo diz, basta querer para se ver o canal da candidata.Todo mundo está careca de saber disso, mas esta foi a primeira confissão explícita das facilidades de comunicação que iluminam seu poste predileto. O lado trágico: ninguém se interessa em ver o canal da candidata . Dá azia e dá traço.