O servilismo subiu definitivamente pra cabeça de Michel Temer. Está feliz por consagrar "o maior partido do país" como um reles servo do PT. E ainda dissimula esbravejante:
- O PMDB vai chegar ao governo para elaborar o governo. Não vai ser coadjuvante. Vai ser protagonista!
E assim, ressurge das brumas o "mordomo de filme de vampiro" que ACM, o oxumaré dono das cobras da Bahia, assim batizou o impávido invertebrado Michel, para gaúdio dos habitantes do Congresso - grande casa de tolerância nacional.
Vai começar o filme de terror. O casal protagonista é de meter medo em qualquer platéia. É sorriso plástico de um lado e riso congelado do outro. Nuncanahistóriadessepaís houve uma dupla de vilões com tamanha antipatia querendo fazer papel de mocinho. Tétrica chanchada. É de morrer de rir.
Se o PMDB não gostasse de pegar carona em tudo que é governo, o mínimo que ele poderia fazer era consentir que Dilma fosse vice - e olhe lá! - na chapa do "maior partido do país". Só assim poderia lançar para exibição em circuito nacional mais um grande catador de bilheteria: "O Crime da Mala".
RODAPÉ - Com a dupla de atores canastrões Dilma/Temer, todo mundo tem o que temer. Mas há um fio de esperança: o eleitor pode começar agora mesmo a fazer a reformar política que o governo Lula prometeu e ficou devendo. Basta não votar em candidatos do PMDB que assim ele deixa de ser o "maior partido servil do país". Isso não é afrontar o PMDB é apenas juntar-se ao movimento intestino que diminui e desmoraliza o partido, antes e melhor do que qualquer um. Melhor até do que o PT.