Na falta de saber o que fazer, o governo fica inventando coisas. Agora o Ministério do Esporte quer enfiar goela abaixo dos brasileiros a Carteirinha do Torcedor para acabar com a violência nos estádios de futebol. (Foto: Agência Brasil)
Esse douto senhor, quando jovem, deveria ser viciado em tapioca e ser dirigente da UNE, a maior loja de venda de carteirinhas no Brasil. Vamos ver como se comporta o Ministério diante das brigas das torcidas no futsal, no vôlei, no basquete, na bola de gude. É de supor que, nesses casos, a recomendação ministerial deverá ser para o uso obrigatório de cartões corporativos. Afinal, ginásios são menores do que estádios. Têm muito menos torcedores; muito menos eleitores.
Essa da Carteirinha do Torcedor tem algo mais, entre o céu e a terra do que a suspeita que vã filosofia possa levantar de que se trate de alguém querendo mostrar serviço. Nenhuma carteirinha nessa vida nacional sai de graça para os mortais comuns. Muito menos para torcedor de futebol.