O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

6 de nov. de 2014

FURO!

Extra! Extra! Escândalo no Brasil da Silva! Coisa nunca vista antes na história desse País... "Roubo de veículos e tráfico de drogas no Rio Grande do Sul é comandado de dentro de um presídio de alta segurança!". Tá, então tá!

Mas, qual é mesmo a diferença para o roubo de bilhões de reais dos cofres públicos, comandado de dentro da Petrobrás?!? Quer saber, meu companheiro bom e batuta?... A diferença é que, na Petrobrás, a segurança é máxima.

DRY SILVESTRE NARIGHETTA

Celebrações servem pra isso mesmo. Depois de uma tonelada e meia de loiras geladas muito bem sorvidas e consumidas - mais sumidas do que nada - fui à cata de drinques mais amenos. E descobri. Anote a receita:

Vá ao pátio da vizinha ao lado, pegue todas as pitangas que ela deixar. Faça uma quase geleia de pitanga - a frutinha, com caroço e tudo; água e muito açúcar - ferva até ficar uma calda grossa e campesina. Separe as frutas - coma as que quiser - e junte uma vodca de boa marca ao caldo que sobrou. Aplique gelo à vontade e sirva numa taça de Dry Martini.

Winston Churchil - aquele que fumava mais charuto que Dias, o Dr. Magrão e Serginho Macedo juntos -  vai morrer de inveja, outra vez, esteja lá onde quer que esteja.

Se você tiver à mão um bolinho de arroz, cheio de temperinho verde, aí sim você vai ver que a vida nunca mais será a mesma depois de um Dry Silvestre Narighetta.

O drinque se compara aos melhores da história universal, segundo atestado médico de Uílsom Moreira, selo de garantia do Tio Zamba e do nobre degustador, Toninho Pontes - todos habitantes semanais do mezanino da Churrascaria Porcão, no Píer 21. Elisabeto, do Maranhão, assina e dá fé.

Tá, tá bom, admito: nada se compara a um Dry Martini. Mas, tente tudo isso aí com amoras, ou cerejas, em vez de pitangas. Até eu vou achar melhor.

Duvido e faço pouco que, depois de cinco ou seis doses, umas atrás das outras, vocês encontrem algo melhor. Ah, sim... O bolinho de arroz tem que levar mostarda apimentada, preparada pelo meu sobrinho Álvaro Meleka, ao melhor estilo do antigo Bavária, lá da minha pátria pequena que deixei no Sul.