O medo

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12 de dez. de 2008

PAULO PAIM DEIXA A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS


Ao abrir nesta quinta-feira (11) a última reunião da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) em 2008, o senador Paulo Paim (PT-RS) despediu-se da presidência desse colegiado e afirmou que a CDH trabalhou pela garantia dos direitos de todos os brasileiros e contra a discriminação sofrida por diversos segmentos da população.
Esse pronunciamento foi feito antes de começar a audiência pública realizada para lembrar os 60 anos da Declaração Universal de Direitos Humanos e as ações da CDH no biênio 2007-2008.
No início da audiência, houve uma apresentação do cantor e compositor Dante Ramon Ledesma.
Paim destacou que a comissão abordou temas relacionados à violência, aos direitos pela igualdade racial, assim como aos direitos das pessoas com deficiência, dos idosos, dos aposentados, dos índios, das crianças e adolescentes, entre outros. Observou ainda que 2008 foi o ano dos 120 anos da abolição - que, para ele, não está conclusa, uma vez que os negros ainda enfrentam discriminações sociais.

Na opinião de Paim, 2008 foi um ano importante pela eleição de Barack Obama - "um negro, de 48 anos, eleito presidente da maior potência do mundo, os Estados Unidos da América", lembrou. Também neste ano, destacou, comemoram-se os 20 anos da Assembléia Nacional Constituinte e os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, entre outros fatos importantes.

- Foi com esse desejo de trabalhar por mudanças que nós avançamos pouco a pouco, sempre buscando melhorias. E o simples debate de determinadas questões, a busca por novos direitos prova que o caminho escolhido foi o correto - disse Paim.

O senador informou ainda que, na quarta-feira (10), em parceira com a Legião da Boa Vontade (LBV), a CDH lançou a campanha Preconceito e Discriminação Zero - O Alvorecer de uma Nova Consciência. Paim comparou a campanha a uma roda de chimarrão, em que as pessoas, explicou ele, aprendem a romper preconceitos e a partilhar, já que todas bebem na mesma cuia.

- O que precisamos unicamente, tal qual na roda de chimarrão, num esforço cotidiano de todos nós, habitantes do planeta Terra, é modificar a nossa forma de pensar, agir e ver as coisas - afirmou o presidente da CDH, ressaltando que o Brasil é caracterizado por diferenças e diversidade. (Ag/Senado - texto e foto).