Depois que, lá no Maracanã, Lula tomou na abertura dos Jogos que nunca fecharam as contas, a maior e mais retumbante vaia que um presidente da República já levou na história do Brasil, ele disse que tinha "duas orelhas: uma para as vaias; outra para os aplausos".
Para quem se acha - como já se achou numa dessas ocasiões oportunas - "um portador de deficiência por não ter um dedo mindinho", Lula bem que poderia ter nascido com mais uma orelha. Ela seria ótima para escutar as risadas que o mundo diplomático está fazendo ecoar pelo planeta Terra. E ninguém notaria a diferença.