Com isso, Lula só fez aumentar a produção do enriquecimento de urânio que Mohamoud Ahmadinejad vai continuar cometendo no País dos Aiatolás.
Dos turcos vai receber combustível para abastecer reatores nucleares que o presidemo dos iranianos diz que serão usados na medicina. Da produção própria de urânio enriquecido Ahmadinejad vai fazer o que lhe der na telha. Urânio serve para tudo, principalmente, para fins bélicos.
Enquanto o fracasso subia pra cabeça de Lula e ele já comemorava mais um fiasctóide enriquecido com o nosso dinheiro, o porta-voz do ministério iraniano das Relações Exteriores, Ramin Mehmanparast pisoteava nos calos de Celso Amorim, tripudiando: "É claro que o Irã vai prosseguir enriquecendo urânio a 20% em seu território".
(Foto: R. Stuckert/PR)
Na mesma hora o chefe da Organização de Energia Atômica do Irã, Ali Akbar Salehi, desmanchou o engodo do tal papel de bobo assinado por Lula: "não existe relação entre o acordo de troca e nossas atividades de enriquecimento. Vamos continuar nosso trabalho de enriquecimento de urânio a 20%".
Quer dizer Lula, em Teerã, conseguiu apenas protagonizar em dimensão internacional a velha piada do guarda de trânsito e do caminhoneiro teimoso que se reproduz aqui e agora:
O caminhão transitava pela rua principal, de uma cidade de porte médio, com uma frase no parachoque: "Eu quero é rosetar". No primeiro semáforo, o guarda de trânsito fez parar o veículo e ameaçou o motorista com uma multa pesada se ele não apagasse aquela mensagem suja e contraproducente.
O caminhoneiro saiu de fininho. No outro dia, parou na mesma sinaleira. Olhou sorridente para o guarda e assim que o sinal abriu, seguiu em frente, sem ser molestado pelo policial. No parachoque, a frase nova fazia a alegria de um e a raiva do outro: "Continuo querendo".Mohamoud Ahmadinejad fez com Lula a mesma chacota que o motorista do caminhão aprontou para o guarda da esquina.