O banho de votos que Juan Manuel Santos, ex-ministro da Defesa da Colômbia, deu em Lula e Hugo Chávez, não é nada diante do monte de lixo em que transformou os institutos de pesquisa colombianos.
Os similares de sensus, ibopes, voxpopulis de lá, davam empate técnico entre os dois candidatos, sem qualquer vantagem para o poste iluminado pelo presidente Uribe diante de Antanas Mocklus. Santos meteu uma goleada de 46% a 21% em Mocklus, Correia, Lula e Chávez e mesmo assim vai para o segundo turno.
Depois da lição que veio de La Paz, quando Michelle Bachelet não conseguiu transferir prestígio nem voto e perdeu a faixa presidencial para um conservador, agora Bogotá manda outro recado para Lula: pesquisa não ganha eleição. Muito menos quando sob encomenda e do jeito que são feitas por aqui.